Arquitetura Indigena
• Os nativos que habitavam o território brasileiro mostravam uma apreciável
capacidade arquitetônica nas suas ocas, construções para habitação que podiam atingir até 30 m de extensão e 10 m de altura. Com uma estrutura de madeira coberta de palha ou folhas de palmeira, eram de uso coletivo e não possuíam divisões internas, e organizavam-se em povoados constituídos de uma praça central em cujo entorno se erguiam as palhoças, numa distribuição circular.
• Esta arquitetura tribal ainda é comum entre os povos indígenas
remanescentes no norte do Brasil, mas não exerceu qualquer impacto significativo na tradição arquitetônica brasileira, permanecendo como um fenômeno cultural isolado. Mas recentemente este modelo, reinterpretado com técnicas e materiais atuais, vem recebendo atenção de alguns arquitetos como uma alternativa interessante e ecológica para o problema habitacional contemporâneo.
Arquitetura Indígena
• Há diversas construções de aldeias indígenas, algumas delas são:
Casas com planta baixa circular, Casa Jê: Xavante, casas com planta baixa elíptica, casa antropomorfa, grande maloca Tukâno, casas com planta baixa retangular, casa Tupi: Tapirape, casas com planta baixa poligonal, a Shabono dos Yanomamis, casa-aldeia dos Marúbo, A construção da casa xinguana.
Arquitetura Indígena
Antiga casa-aldeia Tukâno – Cortes e fachadas
Antiga casa-aldeia Tukâno – Planta baixa semielíptica
Arquitetura Indígena
Antropomorfismo da casa xinguana – Planta baixa e corte
Casa dos índios Kamayurá, Parque Indígena do Xingu
Arquitetura Indígena
Casa Xavante – Planta baixa circular
Casa Tiriyó – Planta baixa elíptica
A Taipa
• A taipa é um processo milenar de construção. Os
portugueses trouxeram-na para o Brasil, quando só havia as ocas dos índios, e difundiram de norte ao sul do país.
Tornou-se assim uma das manifestações mais tradicionais de nossa arquitetura, e teve seu período de