ARQUITETURA INCLUSIVA - PROGRAMAÇÃO VISUAL PARA TODOS
Desde a revolução industrial, o mundo vem sofrendo grandes transformações, especialmente nas indústrias. Infelizmente o grande crescimento industrial, não veio acompanhado do desenvolvimento da acessibilidade. A maioria desses espaços ainda é projetada e sinalizada desconsiderando a diversidade humana, dificultando a inclusão e participação de todos os seus possíveis usuários, tais como as pessoas que possuem algum tipo de restrição. A partir do ano de 2004 passou a vigorar a Norma Brasileira que contempla a Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, que:
Estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação, visando proporcionar à maior quantidade possível de pessoas, independente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção. (NBR 9050, 2004).
Todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos que vierem a ser projetados, bem como as reformas e ampliações devem atender ao disposto nesta norma para serem considerados acessíveis. A arquitetura inclusiva é a arquitetura que respeita esta diversidade humana e gera acessibilidade para todos. Esse paradigma marca uma nova cultura e um caminho promissor aos profissionais que concebem os espaços. Banheiros para cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida, rampas, plataformas, elevadores acessíveis, pisos táteis, sinalização inclusiva, barras de apoio... Quem escuta falar desse aparato disponível no mercado em prol da acessibilidade não se espanta. Mas não é tão longínquo o tempo em que a arquitetura e o design baseavam-se no homem padrão ou dito "normal", excluindo as pessoas com algum tipo de limitação ou deficiência e lhes negando o direito de ir e vir, de estudar e ter uma vida no mínimo digna. Graças às manifestações da sociedade e leis específicas, o olhar sobre as diferenças humanas está mudando. Pouco a pouco, novos conceitos e condutas são incorporados pela