A expressão “Império Romano” é ampla e pode ser usada para se referir ao Estado de Roma após o período em que ele passa a expandir fronteiras, além da península Itálica, tomando dimensões continentais. Os historiadores o consideram oficialmente fundado, em 27 a.C., quando Otávio Augusto se torna Imperador. Contudo, antes disse, durante a República dos Cônsules e dos “Césares”, o Império já estendia suas fronteiras por toda a costa do Mediterrâneo. Conquistou países como Espanha, França, Inglaterra, Egito, Síria, Iraque, Grécia, etc. Ao todo, 40 países atuais foram outrora domínio do Império Romano. Floresceu como potência militar e tecnológica até ser dividido, em 395 d.C. pelo Imperador Teodósio em Império Romano do Ocidente e do Oriente. Oficialmente, o primeiro teve seu marco final, com a invasão bárbara dos germanos em 476 d.C. (o que marca o início da Idade Média no Ocidente) e o segundo, com a queda de Constantinopla e sua tomada pelos turcos, em 1.453 d.C. No auge, na era do Imperador Trajano (98-117 d.C.), o Império atingiu sua maior extensão (5 milhões de quilômetros quadrados)1 e uma população estimada de mais de 70 milhões de habitantes. Os romanos eram grandes construtores e tinham uma organização político-administrativa muito eficiente. Em todas as partes do mundo Ocidental civilizado por onde foram, estabeleceram colônias, edificando cidades inteiras. Nelas construíram verdadeiros monumentos arquitetônicos para exaltar sua grandeza e lembrar os conquistados de seu poderio: teatros, anfiteatros, templos, termas, tribunais, edifícios governamentais, mercados, aquedutos, etc. São criações que refletem a habilidade e a imaginação dos romanos. Obviamente, até na vida privada, ou seja, nas residências, esse estilo de vida romano se refletiu. Enfim, mesmo séculos depois e com muitos monumentos arquitetônicos em ruínas, os maciços remanescentes que os romanos construíram pelo mundo Ocidental ainda assombram e estimulam a imaginação de quem os visita. Para