Arquitetura escolar
Arquitetura e Urbanismo
PROJETO: ESCOLA DE ENSINO MÉDIO
Goiânia
2010
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ARQUITETURA ESCOLAR
ENSINO MÉDIO
Compreender as complexidades atuais do ensino médio requer antes observar sua trajetória não só ao longo da história, mas também buscar um efetivo conhecimento de modelos educacionais arquitetônicos que contribuam como elementos definidores do presente estudo. Que a partir desse reconhecimento se compreendam algumas razões dos fracassos ou dos êxitos e se estabeleçam propostas e resultados efetivos e práticos. Foi com esse foco que o presente trabalho se constituiu, permitindo o levantamento de aspectos históricos, metodologia de ensino e questões relacionadas ao ensino médio como um todo, direcionando sobretudo para o aspecto físico da escola.
ASPECTOS HISTÓRICOS DO ENSINO MÉDIO: A década de 30 Até o final dos anos 20 a estrutura do ensino no país não estava organizada com base em um sistema nacional. Cada Estado mantinha os respectivos sistemas, sem articulação entre si. O ensino secundário caracterizava-se por preparatório ao ensino superior. Este, privilegiado pelo sistema, formava os quadros da elite governante. Somente em 1930, na gestão de Francisco Campos, ministro do recém - criado ministério da Educação e Saúde Pública, é que se procurou estruturar o sistema de ensino nacional por meio de cinco Decretos baixados entre 1931 e 1932. O Decreto que organizou o ensino secundário foi o de nº 19.890 (1931), e o que consolidou as disposições sobre o ensino secundário foi o Decreto de nº 21.241 (1932). Esses e outros documentos legais foram denominados "Reforma Francisco Campos". Nesta reforma o ensino secundário foi dividido em dois ciclos: Fundamental, com duração de cinco anos (equivalente ao que se chamou de ginásio) e o Complementar, com duração de dois anos. Enquanto o ciclo fundamental tinha o caráter de formação geral, o ciclo complementar pretendia encaminhar