Arquitetura da Idade Media
Contexto histórico
No ano 800, na corte de Carlos Magno, criou-se uma academia literária e desenvolveram-se oficinas onde eram produzidos objetos de arte e manuscritos ilustrados. Delas, originaram-se as oficinas monásticas (dos mosteiros), em que teve centralizada a atividade intelectual após a morte de Carlos Magno. A ilustração de manuscritos era a atividade principal, mas havia interesse por arquitetura, escultura, pintura, ourivesaria.
Com as oficinas de arte da corte de Carlos Magno, a cultura greco-romana foi redescoberta. Na arquitetura, levou à criação do estilo românico. Isso aconteceu no fim do século XI estendendo- se até o séc. XIII, na Europa, cuja estrutura era semelhante à das construções dos antigos romanos. Os romanos tinham: solidez nas construções, uso do arco, abóbada, construções sóbrias, funcionais e luxuosas. arquitetura romana: arquitetura românica:
Arco de Constantino (315 d. C), Abadia de Saint-Pierre
Características e Materiais de construção
A Arquitetura Românica, considerada "arte sacra", está voltada à construção de igrejas, abadias (comunidade monástica) e mosteiros (instituição e edifício de habitação, oração e trabalho de uma comunidade de monges ), grandes e sólidos, daí serem chamados de "fortalezas de Deus".
Haverá grande decoração, externa e internamente, através de pintura nas absides (interior dos arcos) e abóbadas das naves, esculturas nos tímpanos (localizados nas portas de entrada das igrejas) e nos capitéis (extremidade superior de uma coluna) e colunas. O telhado de madeira foi trocado por abóbadas de berço e de aresta.
Cristo em Majestade, abside da Igreja de Sant’Angelo in Formis
Tímpano da abadia de Saint-Pierre. Tem em seu centro um Cristo com seus pés descansando sobre um mar de vidro. Este valor, geralmente utilizado para decorar os tímpanos românicos, está rodeado