Arquitetura da destruição
Diretor: Peter Cohen
Lançado em: 1989
Duração: 119 minutos
Relação com a disciplina: Usar meios de comunicação para transmitir sua ideologia.
O documentário elabora uma visão do nazismo em torno da arte e da cultura. Mostra como Hitler era um admirador dos gregos e romanos, os quais servem de inspiração para a construção de monumentos e de obras que exaltam o corpo humano perfeito, belo.
Ao assumir o poder em 1933, Hitler implanta sua ideologia antissemetista culpando os judeus por tudo que acontecia de ruim com os alemães, desde a cultura até na saúde. Pessoas com demência ou que nasciam mutiladas eram consideras inúteis que foram geradas do cruzamento de raças e que só geravam despesas e não contribuíam com nada para a economia do país. Logo, os médicos nazistas não faziam mais parte de uma classe que buscava a vida acima de tudo, e sim, alguém que passou a controlar a preservação de indivíduos saudáveis e perfeitos, eliminando os fracos e doentes.
Obras de artes consideradas degeneradas, ou seja, que representavam o homem com silhuetas desfiguradas (traços da arte moderna), eram confiscadas. Somente eram expostas obras que eram de agrado de Füher, as quais tinham uma forte tendência da cultura greco-romana.
Nos planos do nazismo, para vislumbrar a Alemanha como o centro do mundo, obras faraônicas foram projetas. Previa-se o futuro grandes ruínas, que seriam admiradas e contempladas como feitorias da raça ariana.
Hitler utilizou muito bem a mídia, soube convencer por meio dela que judeus não podiam ser mais ricos ou morar em lugares melhores que os alemães. Enquanto as tropas alemãs invadiam territórios inimigos, na Alemanha exibiam filmes que passavam a imagem que tudo era feito em prol de toda população. Se não atacasse o inimigo eles o atacariam.
Por fim, fica evidente que o documentário não classifica o nazismo como um regime politico, mas sim a imposição de uma ideologia de embelezamento em detrimento a outras culturas