Arquitetura britânica do pós guerra: new brutalism e urban structuring
A continuidade do urbanismo racionalista
O Greater London Plan (Plano da Grande Londres), idealizado por Abercrombie, previa um processo de organização regional baseada na descentralização, no controle da expansão urbana e criação de novas cidades – the new towns - ao redor dos grandes centros. Paradoxalmente, as new towns estavam também vinculadas à tradição da cidade jardim: casas unifamiliares, telhados inclinados, paredes de tijolo, balcões, inspirada na arquitetura sueca – new empirism. Foi este vinculo que permitiu propostas do urbanismo racionalista baseadas no planejamento estatal, na segregação das funções, na criação de novas cidades e na importância dos espaços verdes.
Mais concretamente, e a explicitação da confiança na tese da cientificidade da arquitetura moderna, em estreita relação com o positivismo da cultura anglo-saxônica e com o predomínio das correntes da filosofia da ciência. (p.: 72)
As new towns foram realizadas segundo o método de acumulação do conhecimento a partir de uma serie de proposições, cuja veracidade vai sendo comprovada através de experimentações. As new towns se tornaram uma pratica recorrente nos trinta anos que se seguiram e foram desenvolvidas em três gerações:
Primeira geração: separação racionalista das funções, associadas a traçados formais comuns da casa unifamiliar na cidade jardim.
Segunda geração: idealizavam uma cidade mais compacta aumentando a densidade e diminuindo as distancias.
Terceira geração: idealizavam uma maior flexibilidade urbana e uma maior diversidade de tipos de edificação.
Arquitetos como Alisson e Peter Smithson basearam sua proposta teórica em uma critica as novas cidades que rapidamente se transformariam em um local sem vida urbana e sem identidade.
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