Arquiteto

1. INTRODUÇÃO
A atividade artística é uma constante na história da humanidade. É permanente em todas as épocas e sociedades é uma forma de o homem se transcender, de buscar plenitude existencial.
A arte é exclusiva do ser humano. Apesar de não ser nenhuma necessidade física ou biológica, é necessária. É espontânea, traduzindo-se numa emergência espiritual da produção humana, uma vez que o homem tenta se confortar na morte através dela.
A produção artística é o trabalho sobre matérias e materiais, através de diversas técnicas e instrumentos, com o intuito de criar formas, figuras e espaços, quando não, muitas das vezes a arte pode ser feita com o mínimo, com óxidos minerais, com carvão, osso queimados e sangue.
No fundo é este trabalho que fascina, independentemente de conhecermos ou não o contexto da obra. Ela adquire uma vida própria que a torna imponente, mas acaba por ser uma visão da realidade social ou pessoal do artista.
O passar do tempo modificou, obviamente, os modos de formar e representar, assistiu-se a uma evolução, que passou pela imposição de cânones até à libertação progressiva das normas. No entanto, a essência da arte se manteve: Representar e exprimir a o interior que constitui o homem, sua necessidade ou suas preocupações de acordo com sua época.

2. ÉMILE DURKHEIM Durkheim desenvolveu seu estudo em cima de um objeto ao qual chamou de Fato Social. Segundo Durkheim, o Fato Social consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem determinada força sobre os indivíduos, obrigando-os a adaptar-se às regras da sociedade onde vivem. Para ter nossas ações enquadradas no Fato Social, é imprescindível que atenda a uma das três características que categorizam ações como fatos sociais dentro de uma sociedade:
• Coercitividade: Característica relacionada com o poder, ou a força, com a qual os padrões culturais de uma sociedade se impõem aos indivíduos que a integram, obrigando esses indivíduos a