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INTRODUÇÃO
O advento da globalização, já há alguns anos, tem sido um dos impulsionadores desse processo. Pode-se destacar a relevância da proposta européia, em 1989, com a criação do termo “Clean Production”, no âmbito da UNEP – United NationsEnvironmentProgramme (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).
Magrini (2001) aponta também a Conferência das Nações Unidas, ocorrida em 1992 no Rio de Janeiro (ECO 92) como um catalisador na disseminação do termo - 2 - desenvolvimento sustentável, conceito introduzido em 1987 pelo relatório “Nosso Futuro Comum”.
Desta forma, devido às demandas externas, as Organizações têm atentado de forma mais concreta para os aspectos que envolvem a satisfação dos clientes internos e externos, a qualidade dos produtos materiais ou serviços, a proteção do meio ambiente e os aspectos sociais, inclusive os que abrangem a saúde e segurança de seus trabalhadores e colaboradores.
Neste ambiente, o mercado passou a exigir que os produtos e serviços trouxessem consigo o comprometimento das empresas responsáveis pelos mesmos em atender aos padrões das normas internacionais de qualidade, sustentabilidade ambiental e proteção à integridade física e saúde de seus trabalhadores. Assim, o gerenciamento das questões ambientais e de saúde e segurança do trabalho, com foco na prevenção de acidentes e no tratamento dos problemas potenciais, passaram a ser o gerenciamento da própria viabilidade e sobrevivência do empreendimento. Para os dois aspectos – proteção ao meio ambiente e saúde e segurança do trabalho – tais órgãos determinam, sob pena de aplicação de multas e sanções, que as empresas tenham uma atitude que também contribua para a adequada gestão dos problemas. Tal argumento é confirmado por Frysinger (2001), ao afirmar que as questões relativas ao meio ambiente, saúde e segurança do trabalho são encaradas de forma diferente da maioria dos outros processos relacionados aos negócios da empresa por duas razões: são