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Hoje em dia, sabemos que o conceito de estética possui diversas interpretações, e misturando conceitos de pesquisadores de épocas distintas, podemos defini-la como a teoria das referências à arte e à beleza, independentemente do modo como são abordados. Em âmbito filosófico, não se pode afirmar que a estética veio para impor o que é belo ou o que é arte, nem mesmo podemos caracterizar como parte da filosofia, por ter uma filosofia própria “Há quem sustente que a estética é filosofia, ou no sentido de que procura definir o que é ou deve ser a arte, ou no sentido de que o estético se encarrega de deduzir de princípios filosóficos pressupostos” (PAREYSON, 1997, p.218).
É importante destacar os principais pontos que definem e diferem a poética da crítica. A poética é a passagem do gosto adquirido por experiência, para os termos normativos da arte. Já a crítica, é uma forma de mostrar através da própria obra, seu valor e seu juízo.
Através de Pareyson, entende-se que a definição de arte, depende de três etapas básicas: formar, executar e descobrir. O formar, vem da Grécia antiga, onde a arte era à techné, ou seja, feita à mão, artesanalmente; O executar, veio do romantismo, onde prevaleceu a expressão da obra, o uso do sentimento junto com a arte; O descobrir, seria a concepção geral do ocidente, que via a arte como conhecimento, compreensão e visão da realidade. Segundo o autor, essas concepções não definem propriamente a arte, nem suas especificidades mais profundas.
O autor ressalta como fundamental para compreensão da estética, duas perspectivas aparentemente distintas: a afirmação de que a arte está presente em todas as atividades humanas e a especificação da arte