Arquiteta
Surge em 1928 no Castelo La Sarraz o primeiro congresso dos arquitetos modernos afim de traduzir o que estava acontecendo com a sociedade, o CIAM – Congresso Internacional de Arquitetura Moderna .
Le Corbusier, membro fundador, apresentou seis pontos para serem discutidos no primeiro encontro:
A técnica moderna e suas consequências;
A padronização;
A economia;
A urbanística
A educação da juventude
A realização: a arquitetura e o Estado
Le Corbusier tinha a intenção de procurar a harmonização entre os elementos presentes no mundo moderno e de trazer a arquitetura novamente para dentro de sua verdadeira função: econômico, sociológico e em seu conjunto, estar a serviço da pessoa, deixando de ser a arquitetura estéril das academias.
O CIAM não pretendiam conservar a cidade antiga ou o centro antigo, tratavam a cidade como um fato abstrato, fruto de uma utopia que transformaria a sociedade de forma abrangente, começando pelo desenho de um novo desenho urbano á custa de eliminar o tecido urbano existente, alterando o sistema de propriedade de terra pela reorganização funcional do território (loteamento substituído por um sistema racional de reagrupamento fundiário) e a introdução de um novo estilo de habitar a casa e a cidade; exemplo: Ville Radieuse (1922-Le Corbusier)
Houveram debates sobre o destinos dos antigos centros e o tema foi incluso em um capitulo da Carta de Antenas como conservação do patrimônio histórico urbano (IPHAN 1995)
Logo, entende-se que o CIAM foi um fórum de constantes debates sobre temas relacionados á questão da arquitetura e da urbanística, organizados em grupos de trabalho e a cada congresso elegia um tema para o congresso seguinte. O CIAM servia fundamental para o desenvolvimento da crítica sobre a produção arquitetônica, especialmente da 1° metade do sec. XX, em aspectos artísticos, estéticos, sociológicos e econômicos e todos acreditavam que a arquitetura deveria estar