Arquitectura Visigótica
Tipologia das 1as igrejas:
“Renascimento” da cultura clássica;
Edifícios de pequeno porte, em pedra (exemplos experimentais, de alvenaria pobre);
Rebocadas no interior e exterior;
Plantas cruciformes, que origina espaços compartimentados, resultado da junção de um conjunto de volumes (modulação de volumes, plantas e altimetrias);
Utilização modular e geométrica dos volumes: quadrado e rectângulo; meio quadrado e o cubo.
Rigidez nas plantas e alçados, eixo marcado, ortogonalidade;
Estreiteza do arco triunfal (cria distancia do altar-mor), uso do arco ligeiramente ultrapassado e do arco de volta perfeita, 2 aduelas de sustentação, impostas (com decoração);
Motivos decorativos retirados de tecidos oriundos da Pérsia e de elementos clássicos (capitéis coríntios).
S. Frutuoso de Montélios, Tibães – Braga, séc. VII (665 d.C.)
A pequena capela de São Frutuoso de Montélios deve a sua existência a São Frutuoso, bispo de Dume e Braga durante a época visigótica. Único elemento do conjunto original (conjunto monástico, centro religioso da região neste período, que terá sucumbido muito provavelmente no início do século XVI quando se procederam às obras de reedificação do Mosteiro por parte dos franciscanos.) que chegou até aos nossos dias, a Capela de S. Frutuoso constitui um testemunho ímpar da Alta Idade Média em território português.
A primitiva edificação de época visigótica seguiu um modelo orientalizante, vigente na capital do reino, Toledo, com alusões ao Classicismo Romano e influências árabes, moçarabes / pré-românicas (pela rusticidade das técnicas, aproveitamento de materiais de construção anteriores), visigóticas (na decoração estilizada, geométrica e vegetal, na técnica de gravação de alguns capiteis e pelo uso do arco ultrapassado):
▪ Planta cruciforme (em cruz grega) que lhe dá a forma quadrangular e compartimentação quadrada central; 4 braços laterais (3 dos quais possuem absides circulares);
Traduz uma