arquitectura urbana
Uma Visão Universal, base para o planeamento da cidade.
O planeamento das cidades surge como uma atitude, ou melhor, uma visão universal necessária no âmbito da arquitectura. Sem uma observação ampla e detalhada, e sem deter um ponto de vista crítico, não pode existir uma ordem urbana. Os períodos que não são capazes de chegar a alcançar uma visão consequente do mundo, são também incapazes de levar a cabo uma verdadeira construção urbana. Nem mesmo uma grande quantidade de especialistas serve de ajuda à resolução dos problemas quando aquilo que falta é uma visão de conjunto da vida. Os especialistas que carecem desta visão são incapazes de ver e compreender as verdadeiras relações que existem na complexidade da vida urbana. O interesse no planeamento das cidades pode reduzir-se a três questões: a noção de arte urbanística, em virtude do desenho e dos contributos da fase final do barroco, continuou durante o século XIX? Que fase se seguiu e ocupou o seu lugar? E finalmente, que soluções será capaz de oferecer à evolução urbana no século XX.
Experiências Urbanísticas no fim do Barroco
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Os últimos tempos do barroco deram uma prova da estupenda capacidade para dominar o desenho do espaço exterior, uma vez que nesse mesmo período detinha-se de um conhecimento profundo das várias relações que existem entre um e outro edifício, e entre os próprios edifícios e a natureza. Nesse sentido, o ponto de partida do qual derivava a organização urbana barroca seria a procura de demarcar as relações entre os palácios residenciais e a articulação do espaço com as grandes praças urbanas.
Este modo de afirmação, em termos urbanísticos, era, na época, a expressão máxima do poder absolutista, tanto da Igreja Católica, com a Contra-Reforma, como com a Monarquia.
Ou seja, muitas das construções arquitectónicas/urbanas foram levadas a cabo para afirmar e honrar o poder do Papa, no caso de Roma, e o poder do Rei, como foi o