Arquitectura nos Romantismo
Utilizou a literatura e a para visualizar terras e ambientes desconhecidos.
Havia o hábito de colecionar estampas japonesas e coisas vindas do oriente, através do comércio intercontinental que começava a chegar ao ocidente.
A sociedade desta época alimentou o gosto pelo exótico e raro, pois a alta burguesia apoiava-se no seu dinheiro para cultivar a excentricidade, demonstrada pelas viagens e pela arte.
Esta nova tendência utiliza a arquitetura para recriar ambientes e cenários de outras culturas.
Assimetrias deliberadas e composições pitorescas permitiam aos arquitetos a introdução de novos efeitos visuais, a demonstrar diferentes relações com a natureza e originar sensações aprazíveis.
Os arquitetos depararam-se com uma diversidade formal que lhes permitia construir estruturas mais elaboradas e com efeitos visuais completamente novos que originam uma nova tendência: o Exotismo.
Arquitetura em Portugal: A arquitetura segue o gosto internacional, utilizando as características típicas do estilo, dividindo-se numa série de historicismos dos quais se destaca o Neomanuelino. Inspira-se no passado medieval, construindo edifícios de planta irregular simulando sucessivos acrescentos, tal como na idade média, com uma cobertura profusamente decorada, mas utilizando os progressos técnicos surgidos com a revolução industrial, tanto ao nível de materiais como de máquinas. Recorre a uma decoração baseada nas formas mais superficiais dos estilos artísticos medievais, completamente revivalista, escondendo construções modernas, frequentemente com estruturas metálicas (moderníssimas para a época). Utiliza todo o tipo de inovações como o tijolo ou revestimentos cerâmicos industriais, preservando sempre que possível questões básicas, desenvolvidas no Neoclassicismo, como a funcionalidade e a rentabilidade da arquitectura,