Arquitectura moderna
O termo “moderno”, tem vindo a ser utilizado como algo actual e não com o devido sentido. Este deveria apenas qualificar os movimentos que decorreram das transformações económicas e socias verificadas a partir de 1750.
Com a Revolução Industrial, as pessoas mudaram o seu estilo de vida, deslocando-se para as cidades, dando origem a uma concentração de população e a um aumento da demanda por habitação. Passam também a haver problemas higiénicos e sanitários, epidemias, passa a haver uma degradação ambiental e para piorar, com os avanços tecnológicos, como por exemplo a máquina a vapor, passa a haver muita poluição.
Para resolver alguns destes problemas surge então o movimento moderno que seguia uma “linha” inovadora, com base em novos materiais, como estruturas em ferro fundido, vidro, betão armado, que serviram para os edifícios crescerem em altura, acabando com o problema da sobrepopulação.
Um grande impulsionador deste movimento, foi Le Corbusier que publicou um documento chamado “Os cinco pontos de uma nova arquitectura”, que resume o que caracteriza a arquitectura moderna passando mais tarde a ser seguido por várias pessoas.
Os pontos relatados por este, eram os pilotis, uma construção apoiada em pilares elevada do solo, descortinando a paisagem e reduzindo também as fronteiras entre o público e o privado; o terraço- jardim, onde a cobertura deixa de ser apenas um telhado e passa a poder ser visitável e utilizado como local de lazer; a planta livre, onde a estrutura do edifício é independente, não necessita das paredes divisórias, dando liberdade de organizar o espaço; a janela em linha, onde se passa a projectar uma grande extensão de janelas na fachada, aumentando a ligação entre o interior e o exterior, ou seja, passa-se a percorrer o edifício, tendo um constante deslumbramento do exterior; por fim a fachada livre, que graças à nova estrutura, não há necessidade das paredes das fachadas serem o suporte dos pisos superiores,