Ao estudar pelos factos e grandes acontecimentos que a história nos reproduz, é possível encontrar um meio de analisar questões em que o ser humano vem a descobrir ou descobrir-se em relação directa aos seus feitos, colocada com a exteriorização daquilo que pensa conforme aquilo que procura ser, por intelecto, inteligência e accionamentos. A cidade representa um espaço que é caracterizado tanto por um conjunto funcional desenvolvido em diferentes modos de produção, grupos humanos, classes sociais e outras formações sociológicas que se relacionam de forma diferenciada, mas o ir e vir é algo comum necessário e de direito a todos. O forte crescimento demográfico da europa no século XIX deu origem a grandes transformações urbanas. Com o rápido e crescente processo de industrialização das cidades o deslocamento populacional para as grandes cidades tornou-se comum. Técnicas de engenharia do século XIX tornaram possíveis o aumento do número de andares dos edifícios, ligado principalmente ao desenvolvimento de novas técnicas de utilização do ferro. Os exemplos mais marcantes do século XIX são as grandes estações de trens parisienses, retratadas pelos pintores impressionistas como Monet. A mesma tecnologia era aplicada nas residências dos mais afortunados, claro onde as grandes metrópoles surgiam ainda com o desenvolvimento de uma matéria prima bruta, sólida e resistente, fez-se assim por longos anos o seu uso fruto. Aprender os mistérios que se esconden em sua paisagem cultural e em suas formas arquitetônicas naturais é de fundamental importância para todos aqueles que se ocupan da questão urbana. O ferro aliado às novas técnicas de engenharia produzindo sistemas em treliça leves e resistentes, permitiu criar estruturas cada vez maiores, mais ousadas e ornamentadas conforme a época, como longas e sinuosas pontes com grandes vãos-livres e enormes cúpulas. Ao relacionar tempo e espaço tenho como consideração apontar distintos lugares como o Viaduto Santa Efigênnia na