Arqueologia Urbana
A Arqueologia Urbana dialoga com a gestão do patrimônio arqueológico em uma cidade e com isso levanta os modos de intervenção arqueológica nos espaços urbanos. Vemos um exemplo dela no texto da Tania Andrade Lima, onde ela levanta a perda e esquecimento das memórias da destruição do morro do Castello no Rio de Janeiro, onde, com um diálogo de Saneamento Básico, aterramento e progresso, o morro foi “cortado” do mapa e “apagado” da memória da maioria do povo carioca. Outros trabalhos importantes que ocorreram, como o dos azulejos espalhados pela cidade de Montevideo; Os campos e canteiros da história do Rio de Janeiro; Sobre a casa de Ernesto Sábato e também sobre os conventos, onde na época não tinham finalidades religiosas, mas sim de aglomerados para as famílias, ambos trabalhos realizados em Buenos Aires; O programa de arqueologia urbana na cidade de Porto Alegre, relatado pela Tocchetto em seu artigo; entre outros trabalhos na área.
O estudo das relações entre cultura material, comportamento humano e cognição em um ambiente urbano (E. Staski, 1982:97)
Mas para entendermos a Arqueologia Urbana, devemos primeiro olhar os três termos que classifica a mesma, são eles: A arqueologia da cidade, A arqueologia na cidade e A arqueologia da cidade viva. Mas o que cada um se refere? A arqueologia na cidade é o estudo de ocupações históricas pré-urbanas e pré-históricas. A arqueologia da cidade é feita em cidades que estão interessadas em fenômenos urbanos, como: Arqueologia das paisagens, Práticas domésticas cotidianas, Comportamentos de consumos e preservação do patrimônio arqueológico urbano. A arqueologia da cidade viva, restringe se as intervenções realizadas em aglomerados urbanos ainda vivos, realizadas na forma de uma prática contínua, a partir de um projeto formal e desenvolvendo se