Arqueologia Processual

Arqueologia Processual
A Arqueologia possui diversas correntes teóricas que não são às vezes bem conhecidas. No passar dos anos, procurou se entender uma forma de solidificar a arqueologia apresentando um quadro geral das posturas mais recorrentes e relacionando essas abordagens à prática contemporânea da Arqueologia Histórica.
Nesse contexto é que começa a ver o surgimento da arqueologia Processual que vem para propor novos paradigmas frente aos da Arqueologia Histórico-Cultural e reapareceu como uma ciência que produziria interpretações de uma realidade diferentes de todas as outras, a partir dos vestígios da cultura material. Com o advento do paradigma processualista, surgem novas perspectivas na Arqueologia, que levam ao estabelecimento de novos pontos de vista, novas metas, em última análise, novos métodos para a obtenção de dados.
A arqueologia processual é liderada pelo arqueólogo estadunidense Lewis Binford e também conhecida como “Nova Arqueologia”, recebeu influências do neoevolucionismo, através dos antropólogos culturais Julian Steward e Leslie White.
Na sua composição teórica, além do neoevolucionismo, A arqueologia processual consiste em um sistema de positivismo lógico que tem como principal foco a identificação e a explicação de processos culturais no registro arqueológico.

Crítica ao Processualismo
A partir da década de 1980, começaram a surgir críticas mais contundentes ao processualismo. Nas Ciências Humanas, em geral, difundia-se o pós-modernismo e as críticas à ideia de verdade científica. A partir da noção de que as ciências são construções discursivas, inseridas em contextos sociais, desmontou-se a lógica do processualismo: os homens não foram sempre e em toda parte capitalistas! Alguns, como Ian Hodder, começaram a ressaltar que havia uma dimensão simbólica na cultura que não podia ser deixada de lado, já no início da década de 1980, mas foi a publicação de Re-Constructing Archaeology, por Michael Shanks e Christopher Tilley, em