Arqueas
Doenças Relacionadas com os Lisossomos
Silicose
É uma forma de pneumoconiose causada pela inalação de finas partículas de sílica cristalina e caracterizada por inflamação ecicatrização em forma de lesões nodulares nos lóbulos superiores do pulmão.
Provoca, na sua forma aguda, dificuldades respiratórias, febre e cianose. Pode ser confundida como edema pulmonar, pneumonia outuberculose.
Foi identificada pela primeira vez por Ramazzini, em 1705.
A silicose comumente afeta os mineiros, após anos de inalação da sílica presente no ar dos túneis e galerias. A sílica se deposita nos alvéolos pulmonares furando células e rompendo os lisossomos que derramam suas enzimas que destroem as células, ação conhecida como apoptose e como consequência os alvéolos. A silicose causa dificuldade respiratória e baixa oxigenação do sangue, provocando tontura, fraqueza e náuseas, incapacitando o trabalhador.
A silicose além de ser a mais antiga e mais grave das doenças pulmonares relacionadas é também a mais prevalente à inalação de poeiras minerais. É uma fibrose pulmonar nodular causada pela inalação de poeiras contendo partículas finas de sílica livre cristalina que leva de meses a décadas para se manifestar.
Sitomas
Os indivíduos com silicose nodular simples não têm dificuldade em respirar, mas têm tosse e expectoração devido à irritação das grandes vias aéreas, no processo denominado bronquite. A silicose conglomerada pode causar tosse, produção de expectoração e dispneia. No princípio, a dispneia verifica-se só durante os momentos de actividade, mas por fim manifesta-se também durante o repouso. A respiração pode piorar aos 2 a 5 anos depois de ter deixado de trabalhar com sílica. O pulmão lesado submete o coração a um esforço excessivo e pode causar insuficiência cardíaca, a qual, por sua vez, pode evoluir para a morte
Tratamento
A silicose é incurável. No entanto, pode deter-se a evolução da doença, interrompendo a exposição à sílica desde os