arq urb
Gilberto Corso Pereira
Prof. Dr. Faculdade de Arquitetura da UFBA
Barbara-Christine Nentwig Silva
Profa. Dra. Instituto de Geociências da UFBA
1. INTRODUÇÃO
Mapas vêm sendo usados desde tempos remotos com objetivo de registro de informações espaciais relevantes para atividades humanas e de apresentação e comunicação de informações geográcas. As formas de representação do espaço tem evoluído ao longo do tempo, acompanhando a evolução tecnológica da humanidade, incorporando avanços em astronomia e matemática, por exemplo. Em termos contemporâneos, a cartograa foi marcada por um grande desenvolvimento tecnológico, forçado por necessidades militares, levantamento de recursos naturais e, mais recentemente, monitoramento e controle do meio ambiente. A coleta e o processamento de informações geográcas passaram a assumir um papel estratégico na administração, planejamento ou pesquisa de cidades ou regiões.
A folha do mapa, com suas diversas informações, era a forma de registro de dados espaciais. Isso causava uma série de limitações no processo de apresentação de informações geográcas, referentes a quantidade de informações passíveis de serem representadas. A união do avanço recente em diversas áreas tecnológicas - fotogrametria, banco de dados, sensoriamento remoto, computação gráca, CAD (Computer Aided Design) – agregada a disciplinas que desenvolveram conceitos, teorias e metodologias para lidar com questões espaciais, tais como, Geograa, Cartograa, Geometria, Urbanismo, Geodésia, tornou possível o surgimento de uma área de conhecimento multidisciplinar conhecida como
Geoprocessamento, termo que se tornou usual no Brasil, ou GIS - Geographical Information
Systems (SIG – Sistema de Informações Geográcas), como esse conjunto de tecnologias é conhecido nos Estados Unidos, ou ainda Geomatics, termo usado no Canadá e em alguns países da Europa (RODRIGUES, 1987, 1990; WRIGTH, GOODCHILD e
PROCTOR, 1997; LAURINI e