Arq Colonial no Brasil
A Arquitetura Colonial no Brasil se desenvolveu por volta do ano de 1530 até 1830.
Neste período os colonizadores importaram as correntes estilísticas da Europa, adaptandoas às condições materiais e sócio-econômicas locais.
Traços arquitetônicos renascentistas, maneiristas, barrocos, rococós e neoclássicos são encontrados nas edificações brasileiras, no entanto a transição entre os estilos se realizou de maneira progressiva ao longo dos séculos.
A importância arquitetônica e artística colonial no Brasil é comprovada por alguns conjuntos e monumentos declarados pela UNESCO como Patrimônio Mundial. Dentre eles se destacam os centros históricos de Ouro Preto, Salvador, Olinda, Diamantina e São Luiz do
Maranhão.
Dentre as principais características da arquitetura colonial, destacam-se:
* residência em fita; [A]
* casas construídas no alinhamento público;
* casa térrea, rente ao solo;
* cor predominante das edificações branca;
* presença da eira e da beira, (quanto maior o poder aquisitivo da família que ali residia, maior eram as ornamentações da edificação); [B]
* os sobrados em sua maioria eram comerciais/residenciais, onde na parte inferior funcionava o comércio, sendo destinada a parte superior à residência;
* respeitavam a topografia; [C]
[A]
[B]
[C]
um elemento também importante das construções coloniais, presente nas fachadas, eram suas esquadrias. As folhas das portas e janelas eram sempre de madeira e não diferiam muito conceitualmente de nossas práticas atuais. As diferenças ficam por conta das disponibilidades técnicas e características acessórias. As folhas podiam ser de réguas, de almofadas, de treliças (urupemas) ou rendas de madeira – estas últimas no caso de folhas de janelas. Mais recentemente, a partir do século XVIII, quando o uso do vidro se torna mais comum, aparecem as folhas de pinásios com vidros.
1/2
A volumetria
Os mais importantes fatores determinantes das formas