Armas de fogo
O princípio é o mesmo dos coletes de aço que defendiam o peito dos guerreiros antigos contra flechas e espadas: proteger o tórax com um material resistente o suficiente para deformar a arma do agressor antes que ela o atravesse. A diferença é que balas de revólveres, pistolas e fuzis são bem mais poderosas que as lâminas de antigamente. A solução foi desenvolver novos materiais que combinassem resistência e leveza - como o kevlar, criado na década de 1960 - para que o colete não ficasse muito pesado. Cada novo modelo passa por vários testes para classificá-lo segundo um padrão internacional, de acordo com níveis que representam proteção contra um tipo de armamento. O curioso é que os coletes de polícia são mais resistentes que os militares, porque o que mais mata em guerras são fragmentos de bombas, menos penetrantes que tiros. O militar, por outro lado, cobre uma parte maior do tronco e o pescoço. Seja qual for o tipo, um colete só pode deformar 4,4 cm depois de alvejado para ser considerado seguro.
Corpo fechado Balas param em material mais resistente que o aço
CAMADA EXTERNA
Do lado mais externo do colete, uma capa de náilon "empacota" as camadas à prova de bala e impede a entrada de suor. A capa externa de tecido segura o material à prova de bala e veste o tórax da pessoa. As tiras de velcro permitem que o mesmo colete vista pessoas de tamanhos diferentes
O NÚCLEO DE KEVLAR
O miolo do colete é o que confere segurança a quem o veste: ele é feito de kevlar, tecido sintético de uma fibra leve e super-resistente chamada aramida. Como o kevlar é um tecido, suas fibras podem ser costuradas e são cinco vezes mais resistentes que o aço
COLETE APROVADO
Quando a bala encontra um colete resistente, sua força de impacto se dilui numa área grande. O colete se deforma (enverga até 4,4 cm para trás), retendo a bala. A pessoa, salva, sente o impacto como um soco.
Colete de segurança rígido
Os coletes de segurança modernos