Armaria
Pery Francisco Assis Shikida2 Paulo Furquim de Azevedo3 Carlos Eduardo de Freitas Vian4
Resumo: Este trabalho procurou verificar quais são as capacidades tecnológicas da agroindústria canavieira em Minas Gerais, que possui a segunda maior área plantada de cana-de-açúcar no Brasil, ou seja, 679 mil hectares. Para contemplar este escopo foram coletados dados primários junto às usinas/destilarias, mediante aplicação de questionários. O referencial teórico utilizado foi o da matriz de capacidades tecnológicas, que é balizado em Lall (1992), sendo esta matriz dividida em três especificações: básica (simple routine), intermediária (adaptive duplicative) e avançada (innovative risky). Como corolário, esta agroindústria canavieira, tecnicamente qualificada e com baixos custos, apresenta um razoável domínio das capacidades tecnológicas básica e intermediária. No entanto, as capacidades tecnológicas avançadas ainda estão atrasadas em relação à fronteira tecnológica.
Palavras-chave: Dinâmica, tecnologia, açúcar, álcool.
1 Recebido em: 17/03/2010; Aceito em: 02/07/2010. Os autores agradecem ao assessor econômico Mário Campos (SIAMIG/SINDAÇÚCAR-MG), pela contribuição na aplicação e coleta dos questionários, e aos pareceristas desta Revista, pelas sugestões e comentários.
2 Pós-doutor em Economia pela FGV-SP. Professor Associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Professor do Programa de Mestrado em Economia Regional da UEL. E-mail: peryshikida@hotmail.com
3 Doutor em Economia pela FEA-USP. Professor Adjunto da Fundação Getúlio Vargas – São Paulo. Bolsista de Produtividade de Pesquisa (CNPq). E-mail: paulo.azevedo@fgv.br
4 Doutor em Economia pela UNICAMP. Professor Doutor da ESALQ/USP. Coordenador do Grupo de Extensão e Pesquisa em História da Agricultura e dos Complexos Agroindustriais (GEPHAC). E-mail: cefvian@esalq.usp.br 251
REVISTA DE ECONOMIA E AGRONEGÓCIO, VOL.8,