Armadilhas tomada de decisao

O texto "As armadilhas ocultas na tomada de decisões" fala sobre a importância da tomada de decisões na carreira executiva e levanta o argumento de que para analisarmos como uma má decisão foi tomada deve-se levar em consideração que muitas vezes o equívoco não está no processo em si (levantamento de informações, clareza de objetivos, análise de custos x benefícios), mas sim na mente do próprio gestor. Os autores apontam que o cérebro humano apresenta armadilhas que podem atrapalhar as decisões e listam maneiras para fugirmos destas armadilhas.
Os autores apresentam que a heurística - característica humana descrita como a arte de descobrir e inventar ou resolver problemas, muitas vezes de forma inconsciente sendo considerada como um atalho aos processos mentais - não é infalível e até profissionais experientes podem ter dificuldade para evitar algumas distorções. Como exemplo é citado o caso de pilotos de aviões, onde a heurística pode ser catastrófica e para tal os mesmos precisam apoiar suas decisões em medidas objetivas de distância pois não podem depender somente de sua visão, eles aprendem a reconhecer tais armadilhas e compensá-las. Entre os atalhos mentais citados estão equívocos sensoriais, preconceitos ou anomalias irracionais em nosso modo de pensar, e a invisibilidade destas armadilhas que estão arraigadas em nosso processo de pensamento as fazem tão perigosas.
Conforme os autores seguem as oito armadilhas psicológicas mais documentadas:
Armadilha da ancoragem - dar valor desproporcional a primeiras informações recebidas sobre determinado tema;
Status quo (deixar como está) - predisposição para perpetuar a situação existente;
Custo afundado (investimentos naufragados) - predisposição a perpetuar erros do passado;
Confirmação de evidências - busca de informações para apoiar um ponto de vista;
Enquadramento (formatação) - deturpação de problemas, erro no enquadramento de problemas;
Excesso de confiança - supervalorizar o próprio conhecimento sobre