Armadilhas Psicológicas na Tomada de Decisão
Fundamentos da Gestão Organizacional
Profª Queila Matitz Aluno: Marcos Soares Turma: N3
Armadilhas Psicológicas na tomada de Decisão
ANCORAGEM - É a tendência de atribuir um peso desproporcional a primeira informação que se recebe. Essas impressões iniciais, estimativas ou estatísticas, atuam como ancora no julgamento do tomador de decisão, mesmo que essas informações sejam irrelevantes para a decisão.
Exemplo – Acreditar que uma pessoa bem sucedida tem a capacidade de transformar em ouro tudo o que toca, foi o que fez com que mais de 50 mil investidores gastassem suas economias comprando ações da OGX. Conhecendo a historia de vida de Elke Batista, qualquer um estaria tentado a acreditar nele, afinal não é todo dia que se vê alguém que garimpou a própria fortuna tornando-se bilionário, e uma das pessoas mais ricas do mundo. Quando ele apresentou o seu projeto ambicioso de todas as empresas X, trabalhando em conjunto, gerando um conglomerado poderosíssimo, as ações que foram colocadas na bolsa dispararam, a OGX no seu auge, em outubro de 2010, chegou a R$ 23,32. Porém com as noticias de que os poços de petróleo, que estavam explorando, estavam secos, os papéis despencaram batendo em novembro de 2013 aos R$ 0,13. Muitos perderam quase tudo o que investiram, e a maioria ainda possui estas ações sonhando que as promessas um dia se tornem realidade.
PERPETUAÇÃO DO STATUS QUO - Outro viés do julgamento humano e a tendência a favorecer alternativas que perpetuem a manutenção da situação existente. Nos negócios, em que o pecado da comissão (fazer algo) tende a ser punido com muito mais severidade que o pecado da omissão (não fazer nada), as decisões são muitas vezes baseadas no que tem dado certo, não explorando novas opções ou informações.
Exemplo – A autoconfiança, com uma boa dose de arrogância, pode levar a empresa a insistir no erro. "Depois que alguém já gastou 100 milhões de dólares para colocar