aristóteles

1546 palavras 7 páginas
Resenha da ´´Ética a Nicômaco`` de Aristóteles
A Ética a Nicômaco é uma das bases da nossa civilização, e foi muito utilizada por São Tomás de Aquino na sua Suma Teológica.
Aristóteles tinha como objetivo ao elaborar a sua ética formar o homem magnânimo, ou maduro ( Spoudaios). Esse homem que atingiu um nível em que permite que ele esteja acima das críticas e difamações do qual é alvo. O homem maduro é aquele que vive uma vida teórica, ou contemplativa ( Bios Theoretikos), da mesma forma que sabe usar seus bens para ajudar aos amigos, de maneira que seu dinheiro seja utilizado sem excesso, ao mesmo tempo em que evita-se a avareza.
O Estagirita não conhecia a virtude teologal da caridade, mas o ideal de seu homem magnânimo chegou perto disso. Outra virtude que esse homem precisa ter é a de possuir amigos, sem o qual é impossível ser feliz e que também torna muito difícil a prática da virtude. Amigos são necessários para que nossa inteligência funcione melhor, e também para que tenhamos um companheiro nos momentos de adversidade. A vida sem amigos torna nossos bens e conhecimento em algo estéril, porque o homem na concepção aristotélica é um animal político ( Zoon Politikon), e aquele que vive sozinho para o filósofo grego só pode ser um deus ou um animal.
Platão não elaborou uma ética como Aristóteles, portanto, o estagirita nos fornece um guia mais seguro de como devemos agir. E como devem ser nossas ações, segundo Aristóteles? A resposta é que o homem deve buscar o meio termo em sua vida prática. Por exemplo: a coragem é o meio-termo entre a covardia e a temeridade, pois que o verdadeiro homem deve naturalmente temer a desonra, a desgraça da mulher e dos filhos, assim como a prisão e os castigos corporais. Mas a covardia também é um erro grave, porque devemos estar preparados para enfrentar as adversidades da vida, e também utilizarmos nossas forças para defendermos nossa nação, família e amigos.
Aristóteles chegou perto da virtude cristã da esperança,

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