Aristóteles e Aquino

Aristóteles: existe a potencia (ato possível) e o ato em si. Deus é infinito, está sempre em ato, diferente do ser natural que já foi um ato possível (potencia).
Ato misto – todo ato é pontencia de um outro ato (híbrido entre ato e potencia)
Ato puro – Deus; motor imóvel.
. Ser concreto – híbrido entre substancia primeira– substancia individualizante - (ser individual – essência -) e substancia segunda – substancia universalizante - (a forma) ->a arvore não pode ser outra que não ela mesma, mas enquanto arvore, compartilha com outras arvores a sua forma e com outras plantas o seu gênero - resolve assim o problema da individualidade da coisa em si e de sua generalidade enquanto participa de uma série -. Todo ser é em si e é em outro; reúnem-se aspectos comuns entre diferentes seres para formar os conceitos. Assim, todo ser se refere a outro ser.
Aquino: Realiza uma síntese cristã entre Aristóteles e Platão.
- Conhecimento depende da realidade e esta depende do ser, e como Deus é um ser infinito, este deve ser o ponto de partida de toda filosofia que se diga verdadeira.
- os entes participam do ser, mas não pode haver mais de um ser porque ele é uno, perfeito e absoluto.
- lei da analogia (síntese entre semelhança e diferença): assegura a presença do multiplo no um, possibilitando, assim, vestígios de Deus em todas as criaturas. Prova também como o homem não é capaz de possuir conhecimento unívoco de Deus.
- ser é ato incriado, infinito e absoluto e não potência, mas todo o resto além do ser está em potência. – o real não é estável, mas ele por si é e suas modalidades são –
- o ente é uma modalidade do ser; é o que tem ser; o que participa dele. O ser absoluto, por sua vez, é o mais simples e mais essencial; a unidade que subjaz o indivíduo, grupo e universalidade. O ser em Aquino é o Ato Puro em Aristóteles, que não tem nada a realizar que não a si próprio, porque é completo, perfeito e infinito, prescindindo qualquer potência.
- o ente, sendo uma