Argumentos Contra os Alimentos Transgênicos.
Entre os principais riscos da inserção de um ou mais genes no código genético de um organismo estaria a produção de novas proteínas alergênicas ou de substâncias que provocariam efeitos tóxicos não identificados em testes preliminares. Ou seja, o gene de uma espécie que causa alergia em determinadas pessoas, ao ser transportado para outra espécie, pode provocar a transferência desta característica. Por exemplo, pessoas alérgicas à castanha-do-pará que comerem produtos contendo um tipo de soja transgênica com gene de castanha-do-pará, também poderiam experimentar as mesmas reações alérgicas.
Resistência antibiótica
Outro argumento contrário é o de que a introdução de variedades transgênicas com genes de resistência antibiótica podem prejudicar o tratamento de algumas doenças em homens e animais. Alimentos transgênicos contendo genes que conferem resistência a antibióticos provocariam a transferência desta característica para bactérias existentes no organismo humano. O DNA transgênico ingerido em alimentos poderia recombinar-se no estômago e no intestino humanos, transferindo às bactérias da flora intestinal propriedades como a resistência a antibióticos. Os defensores da engenharia genética argumentam que a probabilidade de que ocorra a transferência deste gene é pequena, mas cientistas e autoridades que fazem as regulamentações, afirmam que mesmo o menor risco seria inaceitável.
Poluição genética
A poluição genética, a perda de biodiversidade, o surgimento de ervas daninhas resistentes a herbicidas, o aumento do uso de agrotóxicos e a perda da fertilidade natural do solo estariam entre os principais riscos ambientais. A poluição genética se dá através do cruzamento de variedades transgênicas com variedades selvagens e convencionais. Isso está acontecendo com o milho, no México, e já foi comprovado cientificamente, conforme divulgado pela revista científica britânica Nature (29/11/2001). Os pesquisadores da Universidade da Califórnia em