Argumentos Biogeográficos a favor da Teoria Evolucionista de C. Darwin
Conteúdo
Introdução
Com este trabalho iremos pôr em evidência todos os argumentos biogeográficos utilizados por Charles Darwin quando compôs a sua teoria no seu mais famoso livro “On the origin of species by means of natural selection, or the preservation of favoured races in the struggle for life”, mais conhecido por “The Origin of Species” (A Origem das Espécies), publicado pela primeira vez em 1859.
A biogeografia é um ramo das ciências que pretende estudar a distribuição geográfica dos seres vivos pelo planeta. Um dos seus principais precursores foi Alfred Russel Wallace (1823-1913) que, curiosamente, foi um correspondente íntimo de Darwin, sendo Wallace a razão pela qual os argumentos biogeográficos na teoria darwinista existem em primeiro lugar.
Teoria dos Centros Únicos de Criação
Já antes de Darwin, naturalistas discutiam o seguinte problema: se as espécies foram criadas num ou em mais pontos da superfície terrestre. Sem dúvida, é difícil perceber se uma espécie existente hoje em dia terá migrado de outro lugar com características semelhantes (clima, por exemplo) ou é originária da região.
Se migraram, porquê? Terão sentido necessidade de movimentar-se para um ponto distante e isolado de onde provêm?
Pela falta de comida;
Pelos predadores;
Por alterações no seu habitat que os levaram à necessidade de deslocação.
Esta teoria pode ser explicada da seguinte forma:
1. Cada espécie foi criada numa área exclusiva, migrando depois o mais longe possível quanto as condições climáticas e migratórias permitiam na altura.
Na Austrália, por exemplo, não existe um único mamífero que seja comum à América do Sul. Mas porquê? As condições de vida são muito semelhantes. Isto acontece porque os mamíferos (e outras classes) não foram capazes de ultrapassar as barreiras que as condições geográficas lhe propuseram. Ou seja, muitas espécies foram produzidas