Argumentações sobre "O Caso dos Exploradores de Cavernas"
A confirmação de culpabilidade dos réus em 1ª instância, no processo de homicídio contra Roger Whetmore, membro de uma sociedade amadorística de exploradores de cavernas e a condenação de morte por enforcamento, levou-os a recorrer da decisão da sentença. Para o julgamento da 2ª instância, o júri é dispensado e são convocados 5 juízes para o veredito são eles, o presidente do tribunal juiz Truepenny, Juiz Foster, juiz Tatting, juiz Keen e o juiz Handy. Durante o julgamento cada juiz expõe sua argumentação e ponto de vista, considerando as leis civis e analisando a situação em que se encontravam os réus, após revelavam seus votos.
PRESIDENTE TRUEPENNY C. J.
FOSTER, J.
Utilizando-se de duas teses, na primeira expondo que devido à situação em que se encontravam os réus e o risco de morte, Foster alega que a ação deles se configurou como um momento fora das leis regidas pela sociedade, opondo-se a decisão em 1ª instância e ao voto de alguns colegas. Para ele, no momento em que Whetmore foi morto, os réus encontravam-se em um “estado de necessidade”, e não em um “estado de sociedade civil”, portanto, o que eles fizeram realizou-se em cumprimento a um contrato firmado entre eles e aceito por todos, incluindo a vitima, responsável por propô-lo. A situação extraordinariamente difícil levou-os necessariamente a elaborar, por assim dizer, uma nova constituição peculiar a situação em que se encontravam. A segunda tese de defesa foi fundamentada no sentido da interpretação do texto da lei, alegando que deveria ser seguido à corrente jusnaturalista, interpretando a lei não no seu sentindo literal, mas sim de forma mais abrangente, não ficando travado em seu aspecto formal. Então, segundo estes princípios vota pela absolvição da sentença e não configuração de crime.
TATTING, J. Tatting ressalta que até o presente momento, ao cumprir seus deveres como juiz, vinha sendo capaz de dissociar o emocional do intelectual, porém, ao examinar o