Argumentação
WITTGENSTEIN II
INVESTIGAÇÕES FILOSÓFICAS – PRAGMÁTICA.
Em síntese podemos observar que no primeiro Wittgenstein o mesmo privilegia a denotação e o sentido, o valor de verdadeiro ou falso, a frase, o uso da linguagem enquanto descrição do mundo.
Wittgenstein baseia-se na descrição Intersubjetiva da realidade e sua função designativo-instrumentalista-comunicativa da linguagem. Foi constatado um isomorfismo entre a linguagem e realidade, portanto a pode se dizer que a linguagem é o espelho do mundo e a mesma reflete sua natureza.
Pragmática Analítica
A Segunda Filosofia de Wittgenstein
Na segunda obra de Wittgenstein mesmo que o problema central permaneça o mesmo, não podemos considerar como um desenvolvimento do Wittgenstein I, pelo contrario o mesmo faz uma rigorosa critica a tradição filosófica ocidental da linguagem.
Para o Wittgenstein II, afirma que a linguagem era um aglomerado de “linguagens” não seria um todo homogêneo.
Ele traça uma analogia entre a noção de linguagem e a noção de jogo, que existe diversos tipos de jogos diferentes, onde podemos notar semelhança e diferenças entre eles.
Na família ocorre a mesma coisa essa semelhanças Wittgenstein dar o nome de sobreposição de traços. E damos o nome de linguagem, a reunião das diversas práticas linguísticas.
Wittgenstein analisou que empregamos a linguagem para praguejar, orar, contar piadas e enfim quando dizemos que a linguagem só descreve ou representa os fatos generaliza-se muito, pode-se ser considerar um erro. Podemos ver aqui um afastamento de Wittgenstein I(Tractatus), do Wittgenstein II (INVESTIGAÇÕES FILOSÓFICAS), em relação as ideias tradicionais a respeito da linguagem. Já a linguagem privada para Wittgenstein é uma ideia incoerente, justamente por que a linguagem é uma prática pública, com regras e convenções, para qualquer falante da língua nativa.