Argentina, política, história e literatura

3006 palavras 13 páginas
Argentina, Política, História e Literatura
INTRODUÇÃO Echeverría nasceu em Buenos Aires no ano de 1805. Em 1822 se viu órfão de pai e mãe, contudo, esta o havia iniciado na escola primária e posteriormente ele ingressa no Departamento de Estudos Preparatórios da Universidade e na Escola de Desenho da mesma instituição. Paralelamente começa a trabalhar na casa comercial Lezica Irmãos e ao completar 20 anos ir completar os seus estudos na Europa, embora algumas interpretações mencionem que foi devido a um envolvimento amoroso tumultuado. Enfim, teve que sair de Buenos Aires, no final de 1825 e seguiu para a Europa e segundo Sarlo, foi “peregrinaje patriótico”, uma viagem ao “futuro de América”, pois em Paris se interessou pelas Letras, familiarizou-se com as tendências literárias e ideológicas da época, estudou conseguindo uma sólida cultura e viu em seus moldes a civilização que desejava a seu país. Atuou como um dos expoentes da Geração de 1937 e da Associação de Maio, tendo várias de seus planos e formulações de retomada da democracia sendo adaptados pela Geração de 1880 e postas em prática durante o Governo Sarmiento. Viveu em um período de intensas construções histórias, encruzilhadas ideológicas, políticas e culturais que enfrentou junto aos demais letrados hispano -americanos. Sua literatura e estratégias de escrita se revelam em posições e perspectivas sobre mundo real e suas contradições. Assim, Echeverría foi o introdutor e o maior representante do romantismo rio -platense e El Matadero por sua singularidade, pode dizer-se excepcional dentro deste período, tendo em seu significado se fosse lido em 1937 a critica do governo vigente e a população que o apoiava, mas como sua publicação se deu em 1871, foi lido, interpretado e eternizado como o enaltecimento e a corroboração da democracia. VOLTA DE ECHEVERRÍA A BUENOS AIRES; PERÍODO DE SALÕES LITERÁRIOS E INÍCIO DOS DEBATES Em meados de 1830, regressou a Buenos Aires, e introduziu na Argentina, o romantismo

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