Argan
“clássico seria o mundo mediterrâneo, onde a relação dos homens com a natureza é clara e positiva; romântico, o mundo nórdico, onde a natureza é uma força misteriosa, frenquentemente hostil.”
(pg.11)
A arte que antes era teorizada para depois ser posta em prática, agora passa a ser primária e autônoma depois da crise gerada pelo pensamento clássico da arte como mimese. O artista agora assume o “ fazer artístico” de acordo com sua realidade, abordando também problemáticas do seu tempo. Com o Iluminismo, a natureza sai do primeiro plano, e passa a ser apenas um “ estímulo a que cada um reage de modo diferente”. Ela perde espaço para a realidade objetiva, diferenciando apenas na postura assumida pelo artista, passional ou racional.
“oposição entre a certeza do clássico e a intencionalidade romântica (poética)” (pg.12)
Os períodos seguintes se dividem em: 1ª fase pré-modernista, fase neoclássica e a fase de uma reação romântica, mas são erroneamente definidos por diversos fatores como: já existente presença do termo “romântico” em períodos anteriores, conceito da natureza no campo do sublime versus pitoresco, entre outros.
A tradição clássica de remodelar formas passadas em formas mais originais de acordo com a imaginação que perdurava até final do século XVII, foi quebrada no iluminismo por uma arte que representava o supremo da civilização, mas que não continuam no presente.
Com o período napoleônico, se difunde por toda Europa um modelo clássico com sentido ético-ideológico, com valor absoluto e universal, transcendendo e anulando as tradições. Para se opor