Argamassa projetada
Construção Civil II
Goiânia-GO
26 de marco de 20
Argamassa projetada
A adoção da argamassa projetada industrializada tem apresentado resultados significativos. Enquanto um profissional aplica o revestimento manualmente numa superfície de 14 m² por dia, o sistema racionalizado permite que ele revista uma área de 29 m² no mesmo período. A construtora Souza Netto, por exemplo, reduziu em nove semanas a etapa de revestimento de 24 mil m² num prédio de 21 pavimentos, na Bahia. A empresa encurtou em 50% o tempo de execução com a utilização do sistema de projeção.
O sistema de argamassa projetada industrializada permite que as empresas aumentem a produtividade e melhorem a qualidade e, consequentemente, a competitividade. Outra vantagem é a redução de custos de mão de obra.
A aplicação mecanizada, de forma continuada, garante maior uniformidade e qualidade do revestimento, por não depender da capacidade produtiva do profissional. “Por ser um processo mecânico, a energia de lançamento da massa não sofre alterações, como no caso do popular chapar a massa, que é feito manualmente”, explica Glécia Vieira, coordenadora da Comunidade da Construção e responsável pelo setor de edificações da ABCP. Além disso, a projeção da argamassa permite que a aderência do material na superfície seja contínua, impedindo que se criem vazios decorrentes do lançamento manual. Com isso, a cobertura da argamassa se torna mais homogênea em toda a área de aplicação.
Para uma perfeita execução, a argamassa empregada deve ser dosada em conformidade com o tipo de equipamento a ser utilizado, bem como as condições de uso e de exposição. Para garantir a qualidade da aplicação é preciso realizar manutenções contínuas nos equipamentos de projeção, como a bomba e mangueira, com o intuito de evitar entupimentos e assegurar a facilidade da