Areo espacial
Croning. Os primeiros detalhes do processo foram apresentados em um relatório do serviço secreto norte-americano, informando da existência da fabricação dos moldes e machos de paredes finas e uniformes obtidas pela mistura de areia com certos tipos de resina. É um processo que possibilita obter peças de arestas bem definidas e utilizadas para a fabricação de uma série delas, normalmente de pequenas dimensões, mas que podem atingir pesos razoavelmente elevados. A fundição pelo processo Shell é baseada no uso de uma mistura de resina sintética com areia sobre uma placa metálica aquecida, formando uma casca de pequena espessura sobre a mesma. As resinas que são empregadas tratam-se normalmente do tipo fenólico e a areia precisa apresentar uma granulação razoavelmente fina isenta de qualquer impureza. A mistura é constituída em geral de duas a oito partes de resina para cada cem partes de areia, sendo a homogeneização obtida em misturadores usados para fundição. Os modelos e placas são confeccionados em ligas metálicas (em geral, alumínio), sendo na placa um sistema de pinos extratores que possibilita a retirada da casca. Com o intuito de impedir a aderência da casca na placa, costuma-se, em geral, pintar modelos e placas com tintas isolantes. A figura abaixo ilustra um resumo do processo que será mostrado com mais detalhes nos tópicos que se seguem:
Figura 1 Equipamentos usados na fundição pelo processo Shell
Após a obtenção da forma geométrica segundo o modelo, deve ser realizada a cura do molde, a fim de garantir a boa resistência