Areas metropolitanas
Eram o centro do Sistema Colonial as metrópoles europeias que, independendo da gradação, participaram das navegações e das descobertas - Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Holanda -, disputando e estabelecendo áreas de influência na América, na África e na Ásia. Como centro dinâmico da acumulação capitalista, eram também áreas de emanação das decisões políticas, administrativas, econômicas e outras, constituindo-se, portanto, em polos de dominação. As metrópoles asseguravam de forma exclusiva o abastecimento das colônias, fornecendo produtos manufaturados e a mão-de-obra escrava, através da burguesia mercantil, sempre com preços elevados. Por outro lado, garantiam a apropriação de toda a produção colonial, sempre a preços aviltados, revendendo-a, depois, por preços mais elevados no mercado europeu. Além disso, gravava o mundo colonial com tributos (impostos, taxas e contribuições), que, em determinados momentos, tornavam-se excessivos.·.
As áreas coloniais
Correspondiam à periferia do sistema - porções territoriais da América, África e Ásia, onde se localizavam as colônias e as feitorias. As primeiras, no continente americano, operavam na esfera de produção especializada de gêneros para o mercado. As feitorias - típicas da África e da Ásia - operavam basicamente na esfera das trocas de mercadorias.
As colônias se concentravam na produção especializada de determinados gêneros para o mercado externo, principalmente, de produtos tropicais que não eram encontrados na Europa; da mesma forma, na extração de metais preciosos, atendendo às aspirações metalistas do Estado metropolitano. Assim, as colônias se constituíam em extensões das economias metropolitanas, cumprindo sua função histórica de complementá-la.
A produção colonial
As colônias, em especial as localizadas nas áreas tropicais, tinham a função de complementar à economia europeia. Por essa razão, concentravam-se na produção em grande escala de alguns gêneros