areas de endemismo
A metodologia que ele utilizou, foi a de mostrar as áreas de endemismo de 11 espécies de opiliões distribuídas nas florestas da costa e das serras do Rio de Janeiro e Espírito Santo, onde logo após começou a fazer a análise das delimitações das áreas de endemismo, dizendo que a primeira coisa que se deve fazer para delimitar uma área dessas é observar se existe uma sobreposição razoável entre a distribuição das espécies que possa ser considerada como uma coincidência na distribuição total.
Métodos numéricos foram desenvolvidos para procurar uma congruência na distribuição total. Estes métodos dividem a distribuição das espécies que estão sendo estudadas em células da grade, que possuem 0,5° cada e cobrindo a região analisada. Há diversas formas de se analisar a célula; percebendo a presença de duas ou mais espécies em duas ou três células, o autor utilizou o método numérico do algoritmo NDM de Szumik & Goloboff (2004).
A idéia que contem no texto é que com eventos orogenéticos, flutuações climáticas, mudanças na fisionomia vegetal ou o surgimento de barreiras geográficas pode ocorrer à especiação alotrópica que ocorre pelo isolamento geográfico de populações da espécie ancestral e logo após a especiação as espécies continuam a se expandir.
Logo, pode-se concluir que um fator que é determinante para o surgimento das áreas de endemismo é o surgimento de barreiras naturais que separam uma espécie original. E o surgimento dessas barreiras está ligado ao conceito do termo vicariância.