area de vivencia
Organização, conforto e higiene das Áreas de Vivência são importantes na fixação da mão de obra em uma empresa de construção. Antes de abordar tema ligado ao título desta coluna cabem algumas observações referentes à mão de obra em empreendimentos da construção civil e suas conseqüências. A mão de obra de algumas funções, com ênfase para carpinteiros e ferreiros, está cada vez com mais idade, ou seja, em várias regiões do país carpinteiros e ferreiros não são mais jovens e sim trabalhadores com média de idade acima de trinta e cinco anos. Um dos motivos pela falta da mão de obra, apesar de serem ofertados inúmeros cursos de qualificação e integração à construção civil, faltam alunos para ingressar nesta atividade industrial. Deixando de lado outros importantes fatores vamos abordar aquele ligado ao título do artigo: Áreas de Vivência. Pergunto ao leitor: quantas obras conhece em que as áreas de vivência estão em perfeita organização e limpeza oferecendo conforto a seus usuários? Refiro-me, principalmente, a sanitários e locais de refeições sem esquecer dos vestiários. Compare o leitor as áreas de vivência de uma obra de construção civil e de uma indústria estabelecida e verá a diferença. É comum, muito comum, encontrar sanitários imundos, chuveiros em locais úmidos com pisos escorregadios, refeitórios sem o mínimo conforto para uma refeição decente e sem marmiteiros para aquecimento de comida e vestiários sem armários e/ou cabides para colocar roupas e toalhas de banho recém usadas. Oferecer trabalho para jovens acima de dezoito anos em obras de construção civil mostrando a eles locais onde permanecerão grande parte do dia com as condições acima é afugentar candidatos. Cabe a observação de que não são todas as construtoras que apresentam este quadro, mas cabe lembrar que estas são muito poucas no universo de obras