Arctic Monkeys
Arctic Monkeys
O Ano era 2002 e o local ficava nos arredores de Sheffield, na Inglaterra. Dois garotos de dezesseis anos fanáticos por rock são presenteados com guitarras, Alexander David Turner e Jamie Cook, além de vizinhos, estudavam na mesma escola e já eram amigos de longa data, relação construída a partir de inúmeras tardes inteiras ouvindo, admirando e venerando discos de Led Zeppelin e Queens of the Stone Age. As guitarras, no entanto, não eram nem de perto a Gibson Les Paul e a Gibson ES-335 manuseada por ambos (respectivamente) nos shows feitos como um consagrado e inovador grupo de rock 10 anos depois.
A Jamie e Alex se juntaram Andy Nicholson - que mesmo sabendo tocar baixo havia menos de um ano, já era o mais experiente do grupo - e Matt Helders, a quem, literalmente, restou a bateria. Sem ter um estilo definido, após covers frustrados de “Payback” de James Brown e mais algumas faixas de Soul, foi o estilo Indie que a banda adotou. Jamie Cook se considerava um fanático pelo ritmo que ascendia no início da década através de bandas como The Strokes e Oasis, além das raízes de The Smiths e obviamente o Queens of the Stone Age.
Cinco meses depois, com a prática dos instrumentos mais aperfeiçoada, a banda, sob o nome de Bang Bang, estava em busca de um vocalista. Até então, Glyn Jones (também amigo de Alex e Jamie) improvisava os vocais dos covers indie, já que Alex afirmava não gostar da própria voz.
Alex Turner assumiu os microfones de forma definitiva, além de sugerir o nome Arctic Monkeys, que anos mais tarde seria adotado pela banda. Apesar de ter um nome, um vocalista e o ritmo definidos, faltavam músicas. Discussões sem fim sobre quais músicas tocar, quais covers seriam feitos, uma vez que a banda não tinha composições próprias.
Há pouco tempo atrás Alex Turner deu entrevistas, assumindo que escrevia letras desde os 15 anos de idade, apesar de ter