Arco de Tito
A origem dos Arcos de Triunfo remonta a um costume romano de construir estes monumentos à passagem dos vitoriosos. Eles celebram as vitórias militares romanas, representadas nos baixos-relevos dos arcos, onde os artistas esculpiam as campanhas militares e os despojos dos vencidos. Os atuais cinco Arcos de Triunfo existentes na cidade de Roma representam os triunfos de Druso, Tito, Sétimo Severo, Galliano e Constantino. Na província, também se construíam Arcos de Triunfo, para comemorar acontecimentos da vida municipal, contudo, esta designação não é muito apropriada, pois tem mais a ver com o tipo de arcos que exalta a glória dos vencedores romanos.
Nos tempos modernos foram igualmente construídos arcos, para honrar as conquistas de chefes políticos.
Os Arcos do Triunfo foram uma espécie de monumento introduzida pelos romanos. Cada arco simboliza a vitória numa batalha, durante o reinado de um imperador, constituindo-se assim como memória dessa batalha e desse imperador, embora muitos desses arcos já tivessem desaparecido.
Construídos por todo o Império, os arcos eram de dois tipos: com uma arcada única, como o Arco de Tito, ou com uma estrutura de três vãos – o do centro como o arco principal e de maior dimensão, ladeado por dois arcos subsidiários, mais baixos e estreitos, como os Arcos de Septímio Severo e Constantino. Tratava-se de um volume retangular sólido e contra os quatro maciços que dividem os arcos estão colocadas quatro colunas sob os pedestais. O entablamento se projetava sobre cada uma delas, sustentando nesses pontos, figuras esculpidas. Sobre o entablamento uma superestrutura chamada ático servia de pano de fundo para as esculturas e para os dizeres comemorativos em alto-relevo e geralmente com letras em bronze com o nome do imperador e de seus predecessores.
A chave do arco central era posicionada na parte inferior do entablamento e as chaves dos arcos laterais dispostas em nível com a linha da imposta do arco central, e os