Arch
Os pré-socráticos muito se ocuparam com a questão da arché.
Afinal, qual seria a propriedade mínima de compõe tudo que existe?
A problemática da arché remonta a filosofia pré-socrática, que juntos formam um conjunto de hipóteses que tiveram o intuito de descobrir racionalmente o princípio substancial em toda a matéria. A palavra arché é grega, e significa "origem", "princípio", "fundamento".
Essa questão começou com os primeiros filósofos, os da escola de Mileto, em outras palavras, com Tales, Anaximandro e Anaxímenes. Buscaram explicar o mundo de forma racional, que viesse no lugar dos modelos de visão de mundo apresentados pelo mito. Assim procuravam formular uma cosmologia, uma observação e estudo do universo de modo racional e sistemático, contradizendo o modelo cosmogônico que a cultura deles já apresentava, como a apresentada por Hesíodo em dizer que o universo surgiu do vazio disforme, o Caos, que nele abrigava uma força divina que originaria toda a existência.
A palavra "arché" provêm do grego ἀρχή, que significa "origem", pois esse tema na filosofia pré-socrática era o de debater o componente em comum que a tudo daria origem.
• Tales - A Água: Para Tales de Mileto, a água seria a substância última de todas as coisas, por se manter a mesma em todas as suas mudanças de estado físico (sólido, líquido e gasoso). A água está presente nos animais e nas plantas, e ambos possuem necessidade de consumi-la, percebendo Tales a importância que ela tem para a vida. Observou também corpos hidrográficos, como rios e o próprio mar, percebendo que a água flui e segue seu fluxo, fazendo a analogia de que o fundamento etéreo das coisas também fluiria, logo, a água seria o princípio das coisas, dando forma para elas através de suas variações de estado físico.
• Anaximandro - O Ápeiron: Anaximandro de Mileto discordava de seu mestre, Tales, dizendo que não acreditava que uma única substância material perceptível aos sentidos fosse possível de ser a arché. Firmava