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Segundo o autor “o medo, um conceito que não é propriamente psicanalítico e que responde por um aspecto concreto da realidade e exige sistemas defensivos específicos essencialmente mal conhecidos ate hoje”. Diante desta citação, deixa entender que trata-se de doenças no trabalho, mais especificamente em função de toda a carga de sofrimento que quase sempre traz consigo.
O texto provoca reflexões sobre a necessidade de se buscar saúde e qualidade de vida no trabalho. “nós procuraremos divulgar aquilo que, no afrontamento do homem com sua tarefa , põe em perigo sua vida mental”, considerando diante deste quadro, não caberia a ele falar em luta pela saúde, a identificação do trabalho era com aluta pela sobrevivência.
O autor tenciona a “elucidação do trajeto que vai do comportamento estereotipado”, explicando que acha uma tarefa muito difícil a de identificar o processo de anulação de um comportamento livre”. Ele realiza inicialmente uma abordagem histórica e aqui relata que, apesar do desenvolvimento das ciências humanas, nos últimos cem anos o mesmo não ocorreu com os estudos da psicopatologia do trabalho, segundo o autor “o medo esta presente em todos os tipos de ocupações profissionais, inclusive nas tarefas repetitivas e nos trabalhos de escritório, onde parece ocupar um papel modesto”.
O medo é produzido também em tarefas submetidas a ritmos de trabalho, e o texto relata muito bem isso quando cita “ a ansiedade e as relações de trabalho”, como ansiedade provocada por pressões da hierarquia, das metas por produtividade e competições grupais, etc.
Tudo isso nos faz refletir sobre a necessidade de buscar melhorias no ambiente de trabalho, mas especificamente sobre suas psicopatologias.
A EXPLORAÇÃO DO SOFRIMENTO
Como o texto fala “nas tarefas repetitivas, os comportamentos condicionados não são unicamente consequências da organização do trabalho”. Mas do que isso estrutura toda vida externa do trabalho