Araujo et al.
Ronaldo Kanopf de Araújo 1; Delmira Beatriz Wolff 3; Jussara Cabral Cruz 3; Carine Baggiotto 2;
Marciano Friedrich 2; Thamara Rosa dos Santos 2
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Apresentador; 2Coautor; 3Orientador
INTRODUÇÃO
A água subterrânea é um recurso natural vital para o abastecimento econômico e seguro de água potável, nos meios urbano e rural, e desempenha papel fundamental, embora frequentemente pouco valorizado, para o bem-estar tanto dos seres humanos como de muitos ecossistemas aquáticos
(FOSTER et al., 2006). O abastecimento de água subterrânea é geralmente percebido como menos vulnerável à contaminação do que as águas superficiais, devido à capacidade de filtragem natural do ambiente no subsolo e à distância de deslocamento de microrganismos até atingir a fonte de águas subterrâneas. Entretanto, no mundo inteiro, os aquíferos estão sob perigo cada vez maior de contaminação em decorrência da urbanização, do desenvolvimento industrial, das atividades agrícolas e das empresas de mineração (FOSTER et al., 2006).
As consequências à saúde pública, derivadas da existência de áreas contaminadas, foram reconhecidas desde os finais dos anos 1970, originando a criação de legislação específica na maior parte dos países desenvolvidos (FIUZA, 2009). A dificuldade de recuperação de um reservatório subterrâneo e a exposição da população ao risco incentiva entidades e os usuários à prevenção contra a contaminação. Desta maneira, a preservação consiste em estabelecer programas claros e eficientes de proteção dos aquíferos, controlando as atividades humanas, planejando e ordenando a ocupação e o uso do solo (HIRATA et al., 1997).
Diante desse cenário, observa-se que há uma forte ligação da inadequação das condições de saneamento básico com a contaminação da água subterrânea, sendo de extrema importância o monitoramento da qualidade dessas águas. A busca pela manutenção da qualidade dos