Arara-vermelha-de-cuba
Com apenas cerca de 45 a 50 centímetros de comprimento, é uma das menores araras já identificadas pela ciência. Tinha cabeça vermelha, laranja, amarela e branca, e um corpo laranja, verde, marrom, azul e vermelho. Pouco se sabe sobre o seu comportamento, mas foi relatado que construía ninhos em árvores ocas, vivia em casais ou famílias, e alimentava-se com sementes e frutas. A distribuição original em Cuba da espécie é desconhecida, mas pode ter sido restrita às regiões central e oeste da ilha principal. Foi relatada, principalmente, na grande Ciénaga de Zapata, onde habitava terreno aberto, com árvores dispersas.
A arara-vermelha-de-cuba era comercializada e caçada por ameríndios e depois pelos europeus após a sua chegada no século XV. Muitos exemplares foram levados para a Europa como aves de estimação, e 19 peles ainda existem atualmente em museus. Tornou-se rara por meados do século XIX, devido à pressão da caça, comércio e destruição do habitat. Furacões podem também ter contribuído para a sua extinção. Os últimos relatos confiáveis da espécie são de 1850 em Cuba e 1864 na ilha da Juventude, mas pode ter persistido até