aquisição da propriedade movel

Aquisição da Propriedade Móvel
Existem seis formas de aquisição da propriedade móvel regulamentadas pelo Código Civil de 2002, são elas: usucapião, ocupação, achado do tesouro, tradição, especificação e confusão/comistão/adjunção.
A usucapião é uma das modalidades de aquisição da propriedade móvel que se subdivide em duas espécies: a ordinária e a extraordinária, mas que só se processam se a posse se prolongar no tempo. De acordo com o art. 1260 do Código Civil, quem possuir coisa móvel como sua ininterruptamente por três anos e sem ser contestada, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade na espécie de usucapião ordinária. Já a espécie extraordinária esta prevista no art. 1261 do Código Civil (CC/02), que versa que se a coisa móvel ficar na posse de alguém por cinco anos, independente de título ou boa-fé, terá direito à usucapião.
Conforme elencado no art. 1262 CC/02, o usucapião das coisas móveis também se aplicam aos preceitos dos arts. 1243 e 1244. Portanto pode o possuidor, nos casos de obtenção da usucapião, somar sua posse a do seu antecessor, desde que sejam pacíficas e continuas. A usucapião se aplica as causas que obstam, suspendem ou interrompem a prescrição.
No que tange a Ocupação, entende-se que esta é uma forma originária de se adquirir o bem móvel que é quando a posse se dá sobre coisa sem dono, com o intuito de ser seu proprietário. Conforme dispõe art. 1263 do CC/02, quem apodera de coisa sem dono, torna-se o proprietário, caso está ocupação não seja proibida por lei. No Entanto, o abandono não se presume, há que se resultar claramente da vontade do proprietário.A ocupação foi o primeiro dos direitos que mais fora usado na história, dado os antigos modos de adquirir o domínio. Mas, contemporaneamente esta em desuso, dada o numero de coisas sem dono.
Nos casos de aquisição através do achado do tesouro o CC/02 traz elencado em seu art. 1264 que coisas preciosas do depósito antigo, oculto e cujo dono não se conheça, se encontrado