Aquifero guarani
São Paulo, novembro de 2012
Objetivo O presente trabalho tem como foco de estudo à analise acerca do principal aquífero do Estado de São Paulo, desde identificar o objeto, até analisar a sua formação, composição, disposição e utilização antrópica.
Introdução Tomaremos como foco o aquífero Guarani e estudaremos as suas principais características. Neste estudo, analisaremos como são formados os aquíferos, discutiremos a sua composição – ilustrando os principais elementos que o compõe, bem como sua disposição no Estado de São Paulo (disposição esta que representa apenas uma percentagem dentre toda a área banhada pelo aquífero) e a utilização que o homem dá à essas reservas de água.
OS AQUÍFEROS A água infiltra no solo e percola através de uma região chamada zona não saturada ou zona de aeração (região na qual os poros ficam parcialmente preenchidos por água e por ar). Nesta região, parte da água infiltrada é absorvida pelas raízes das plantas e outros seres vivos ou evapora e retorna à atmosfera. A parte restante continua percorrendo em movimento descendente através da força da gravidade. A água que finalmente chega à zona saturada (região na qual os poros ficam totalmente preenchidos por água) é chamada de água subterrânea. Os aquíferos são, simplificadamente, reservatórios de água subterrânea. São compostos por camadas e/ou formações geológicas (fraturas) de rochas porosas e permeáveis e são capazes de retenção e armazenamento de água. Estes podem ser classificados quanto ao tipo de porosidade da rocha que o compõe, podendo ser fissural, cárstico e granular. O aquífero fissural é composto por rochas cristalinas consolidadas, onde a circulação da água se faz através de fissuras e fraturas causadas pelo movimento das placas tectônicas. Ex: basalto, granitos, gabros, filões de quartzo, etc. Aquífero granular é composto por rochas sedimentares consolidadas, sedimentos inconsolidados ou solos