Aquedutos
A etimologia da palavra aqueduto vem do latim aqua (água) e ducere (conduzir). São galerias subterrâneas ou expostas à superfície que servem para conduzir água. Os mais antigos que se tem conhecimento eram baseados em uma superfície livre com pequena inclinação para favorecer ao escoamento da água. Assim como as estradas, os aquedutos são considerados um serviço público; são construídos em todas as cidades pelo Estado ou pelas administrações locais para satisfazer os usos coletivos, e apenas secundariamente para os usos individuais.
Quase todas as civilizações da antiguidade construíram seus aquedutos, mas foi com os romanos que houve um grande desenvolvimento dos aquedutos. Seu sistema de abastecimento envolvia 11 aquedutos e o maior deles possuía 90 Km de extensão.
A soma das extensões dos aquedutos na cidade de Roma era aproximadamente, de 416km. Mas só 47km eram elevados. A maioria dos Aquedutos romanos eram subterrâneos. Isso mantinha a água livre de doenças (carcaças de animais não podiam ser jogadas nos aquedutos) e ajudava a manter os aquedutos protegidos de ataques inimigos. O mais longo dos aquedutos romanos era o Aqueduto de Hadrian, em Cartagena, tinha 141km de comprimento. Foi construído no século II a.C.
As arcadas, séries de arcos, que são mostradas geralmente para denotar os aquedutos, não tem que ser confundidas com o aqueduto em si. Estes arcos, as vezes em vários níveis eram construídos para suportar os aquedutos quando estes atravessam vales ou rios. Os aquedutos romanos eram construções extremamente sofisticadas, e foram construídas com tolerâncias extremamente fina do ponto de vista tecnológico, por exemplo, tinham um gradiente de só 34cm per km, baixando só 17m verticalmente em um comprimento de 50km.
Movidos somente por gravidade, transportavam grandes quantidades de água de forma muito eficiente (o Pont Du Gard transportava 20.000 metros cúbicos por dia). Os romanos possuíam um amplo sistema de manutenção regular, de