O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. É um processo que ocorre quando a radiação infravermelha na superfície terrestre, que por sua vez tem origem na luz do sol, é absorvida por gases presentes na atmosfera, principalmente o vapor de água, e o dióxido de carbono, mas outros gases com o óxido nitroso, a família dos CFCs, se apresentam como fortes captadores de radiação infravermelha e potencializadores do efeito estufa. Esse conjunto de gases é, portanto, chamados de Gases de Efeito Estuda ou GEE. Diversas pesquisas confirmar o aumento da temperatura média global. Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima, da ONU, o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3ºC e 0,6ºC. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais. As principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. Outros fatores que contribuem de forma significativa para as alterações climáticas são os desmatamentos e a constante impermeabilização do solo. Os maiores responsáveis pela emissão de gases são os Estados Unidos, a União Européia, China, Rússia, Japão e Índia. Em busca de alternativas para minimizar o aquecimento global, 162 países assinaram o Protocolo de Kyoto em 1997. Conforme o documento, as nações desenvolvidas comprometeram-se a reduzir sua emissão de gases que provocam o efeito de estufa, em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990. Essa meta teria que ser cumprida entre os anos de 2008 e 2012. Porém, vários países não fizeram nenhum esforço para que a meta fosse atingida. Atualmente os principais emissores dos gases do efeito estufa são