Aquecimento Global
Foram divulgados em junho os dados sobre o desmatamento da Mata Atlântica entre 2011 e 2012. Os dados são do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica e apontam o crescimento de 29% em relação ao período anterior (2010-2011). Desde 2008, trata-se da maior taxa de desmatamento.
A Mata Atlântica ocupava, originalmente, mais de 1 milhão de km2, até a chegada dos portugueses que, encantados com a exuberância e o potencial econômico da mata, passaram a extrair o pau-brasil, do qual se originou, inclusive, o nome do nosso país.
Iniciou-se desde então um ciclo de exploração da mata, que, após 500 anos, resultou em uma drástica redução: hoje restam, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, menos de 12% da floresta original, embora muitas instituições estimem ainda menos. As causas mais atuais, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), são o desmatamento, as queimadas, a agropecuária, as construções de represas, o tráfico de animais e plantas, a caça e a pesca predatórias e as espécies invasoras. A expansão desordenada também contribui para o desmatamento, já que, segundo a organização não governamental SOS Mata Atlântica, o bioma é habitado por 112 milhões de pessoas, o equivalente a 61% da população brasileira.
Esse tipo de floresta recebe o nome Mata Atlântica por se estender pela costa do Oceano Atlântico, avançando para o interior na Região Sudeste. Devido às variações de latitude e altitude, há subdivisões desse bioma que abriga mais de um milhão de espécies animais, incluindo os insetos. Sua cobertura florestal proporciona sombreado para o desenvolvimento de diferentes formas de vida, além de proporcionar abrigo e alimento.
Segundo os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2012 do IBGE, até 2010, 88% da Mata Atlântica tinha sido desmatada. A área com maior taxa de desmatamento é o Estado