Aquacultura
Assim como o homem aprendeu a criar aves, uínos e bovinos, bem como a plantar milho e trigo, também aprendeu a cultivar pescado. Desta forma, assegurou produtos para o consumo com mais controle e regularidade.
A aquicultura é praticada pelo ser humano há milhares de anos. Existem registros de que os chineses já tinham conhecimentos sobre estas técnicas há muitos séculos e de que os egípcios criavam a tilápia há cerca de quatro mil anos.
A aquicultura pode ser tanto continental (água doce) como marinha (água salgada), esta chamada de mari cultura.
Esta atividade abrange as seguintes especialidades:
Piscicultura (criação de peixes, em água doce e marinha);
Malacocultura (produção de moluscos como ostras, mexilhões, caramujos e vieiras- A criação de ostras é conhecida por Ostreicultura e a criação de mexilhão por Mitilicultura.)
Carcinicultura (criação de camarão em viveiros, ou ainda de caranguejo, siri)
Algicultura (Cultivo macro ou microalgas)
Ranicultura (Criação de rãs)
Criação de Jacarés
Aquacultura em Portugal
Portugal, devido às suas características geográficas, encontra-se sob a influência do Mar Mediterrâneo e do oceano Atlântico, apresenta um potencial único para a atividade aquícola e ainda para o desenvolvimento da cultura de novas espécies com interesse comercial.
No nosso país esta é uma atividade centenária apesar de só recentemente se ter iniciado com objetivos claramente industriais. Em simultâneo com a aquacultura industrial, subsiste ainda uma “atividade aquícola” artesanal e vários séculos, em regime de policultura extensiva, realizada nos tradicionais “viveiros” que resultam de reaproveitamento de salinas abandonadas ou pequenas lagunas isoladas e protegidos no litoral, em estuários, onde os alevins selvagens entram em modo natural e aí crescem recorrendo unicamente ao alimento existente no meio natural e à